sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Desenhos (mal) animados

A influência da televisão no comportamento das crianças tem sido alvo de vários estudos, sendo o principal interesse o efeito da publicidade e da violência dos desenhos animados. Mas, e os Hábitos alimentares dos heróis da televisão?






Não serão estas figuras indutoras de maus hábitos alimentares nas crianças?

Um estudo realizado por uma empresa de distribuição alimentar no Reino Unido concluiu que “o impacto que tem nos comportamentos alimentares é surpreendente”. Embora em Portugal ainda não se tenha realizado nenhum estudo nesta área, a associação de espectadores está desperta para esta associação e pretende estudar, juntamente com a DECO, a situação em Portugal.
Uma vez que Portugal ocupa os lugares de topo, relativamente à Europa, no que diz respeito à obesidade infantil, a criação de bons modelos alimentares em desenhos animados, poderia ser uma boa forma de implementar hábitos mais saudáveis junto das crianças.


O Popeye até seria um bom exemplo, pelo consumo de espinafres que o torna mais forte, se não fosse o cachimbo na boca...


segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Públicidade seazonal

A adagio magro versus lançou hoje uma nova campanha publicitária adaptada à quadra natalícia.
O produto que contém um complexo vegetal, tem como objectivo diminuir o apetite e assim evitar os exageros característicos da época que tantos estragos fazem à silhueta.
Uma boa estratégia para vender o produto e atingir o público-alvo, utilizando os seus receios dos excessos natalícios.

“Tenha boas festas e uma boa linha…”

sábado, 15 de dezembro de 2007

Rituais de vida saudável

Este programa que visa a promoção de rituais de vida saudável, é um projecto inovador que resulta da iniciativa conjunta da One to One e da Faculdade de Motricidade Humana juntamente com a Direcção Geral de Saúde.Assume-se como uma forma de serviço público, disponibilizando à população orientações específicas e cientificamente validadas sobre hábitos e estilos de vida saudáveis.



Rituais de vida saudável fornecerá de uma forma contínua sugestões inovadoras e dicas práticas, atraentes e fáceis de implementar. Os temas por eles abrangidos são:
- nutrição
- actividade física
- redução do stress
- promoção do bem-estar físico e psicológico
Este projecto marca como principais objectivos, ajudar a alterar hábitos, modificar comportamentos e a desmistificar ideias feitas.

Fique com alguns rituais...


quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Porque comemos o que comemos?

Como é do conhecimeto de todos, geralmente a população compra os seus alimentos com base no seu rendimento. Segundo um estudo publicado no European Journal of Clinical Nutrition apresentado pela universidade John Hopkins a raça e o sexo parecem também levar a escolhas alimentares diferentes. Neste estudo foram entrevistados 4356 norte-americanos com idades compreendidas entre os 20 e os 65 anos. Consideraram-se vários elementos ligados à qualidade da dieta alimentar, como por exemplo, a gordura total e saturada, quantidade de energia e densidade energética, e à sua composição, quantidade de frutas e vegetais, fibra, cálcio e lacticínios.
Entre várias conclusões, as que se destacaram mais foram:
- As mulheres são mais preocupadas em seguir as recomendações alimentares do que os homens;
- As mulheres consomem menos calorias, densidade calórica, gordura total, gordura saturada, colesterol e sódio, por sua vez, os homens apresentam um consumo mais elevado de frutas e vegetais, fibra, cálcio e lacticínios, nomeadamente porque consomem mais comida.
- Os afro-americanos com baixos rendimentos dão mais importância ao preço do alimento do que os norte-americanos de raça branca com o mesmo nível de rendimento.
- Pessoas de raça branca de estrato económico mais baixo tendem a comer mais gordura saturada e gordura no total. Os afro-americanos não apresentam relação entre o rendimento e o consumo de gorduras.
O artigo defende ainda que os comportamentos nutricionais ficam a dever muito a factores ambientais como a publicidade e o marketing e outros pessoais, como o gosto, conveniência e benefícios de saúde.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Banco Alimentar - Recolha de Géneros Alimentícios

O Banco Alimentar promoveu este fim-de-semana mais uma campanha de recolha de alimentos, com o objectivo de minorar situações de pobreza em Portugal. Esta acção decorreu em mais de 950 estabelecimentos comerciais um pouco por todo o país, contando com a juda de cerca de 17.700 voluntários, os quais recolheram as contribuições feitas nos estabelecimentos comerciais, transportando em seguida os alimentos doados para os armazéns dos 13 Bancos Alimentares. Estes produtos alimentares serão posteriormente distribuidos na própria localidade a pessoas com carências alimentares comprovadas através de 1.332 Instituições de Solidariedade Social previamente seleccionadas e acompanhadas. Se não teve a possibilidade de ajudar durante este fim-de-semana, poderá usar o sistema "Ajuda Vale", no âmbito da qual cada pessoa continua a poder escolher os produtos que pretende oferecer ao Banco Alimentar Contra a Fome, embora a restante logística seja assegurada pelo próprio estabelecimento comercial. Poderá encontrar este sistema até 9 de Dezembro em todas as lojas das cadeias Dia/Minipreço, El Corte Inglês, Jumbo/Pão de Açúcar, Lidl, Modelo/Continente, Pingo Doce/Feira Nova e também nas lojas da rede PayShop dos CTT.
Segundo dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, no ano em que foi criado o primeiro Banco Alimentar Contra a Fome, em 1992, a instituição angariou e distribuiu 220 toneladas de alimentos por 45 instituições, o que permitiu ajudar 15 mil pessoas. Quinze anos depois, a organização, que realizou a última recolha em Maio, recolheu em 13 bancos alimentares espalhados pelo país um total 18.014 toneladas de alimentos que permitiram apoiar 1.332 instituições e assistir 219.889 pessoas.

domingo, 2 de dezembro de 2007

The Nutrition Game: A Day of Food Choices

No âmbito da educação alimentar, tenta-se fazer de tudo para cativar os mais jovens, tentando-se ir ao encontro dos seus gostos, como é o caso deste jogo interactivo.

domingo, 25 de novembro de 2007

No sentido da simplificação

Na sequência do Post «O Rótulo», vimos que as pessoas consideram difícil fazer escolhas informadas.
Surgem agora alguns programas que pretendem ajudar os consumidores a identificarem os produtos saudáveis no momento da compra, é o caso do «Programa uma escolha saudável» da Fundação Portuguesa de Cardiologia e do programa «Minha escolha» (versão portuguesa de Choices). Estes atribuem um selo aos produtos alimentares saudáveis, que apresentam teores de certos nutrientes (gordura, sódio, açúcar…) de acordo com as recomendações.
Além de facilitarem a escolha do consumidor, tem ainda como objectivo encorajar as industrias alimentares a melhorarem a composição dos seus produtos.

Em Portugal, o primeiro produto a obter o selo «Minha Escolha» foi a bebida Lipton Ice Tea. Para isso a marca teve de reformular a composição da bebida, o que resultou numa redução em 10% dos níveis de açúcar.

Poderão estes símbolos contribuir mesmo para escolhas mais saudáveis?
Não estarão a surgir demasiados símbolos? Não poderá isto gerar confusão junto do consumidor?